"Viagem ao Mato Grosso que produz"

domingo, 2 de março de 2008

Nova Mutum, 28 de fevereiro.

Alta dos preços


A verdade é que são poucos os produtores do Mato Grosso que têm se beneficiado com a alta do preço da soja, hoje em US$ 23 a saca. Estima-se que 70% da produção já havia sido fixada anteriormente a US$ 12. Eliseu Schafer (acima) de Nova Maringá foi o primeiro que encontrei afirmando ter vendido apenas 10% da produção. Poderá, então, aproveitar o valor elevado.

Trilha sonora apurada

Dentro do carro só tocava sertanejo. É para entrar no clima, diziam. Fora dele também. É raro o posto do MT que não venda cd – sempre pirata – de vanerão, forró e sertanejo. É disso que os caminhoneiros gostam. No posto Xaxim na BR 163 vende-se uma média de 15 CDs ao dia. Só o pessoal do Rally comprou 10 em um só.

O soja

Não foi erro, não. O artigo masculino é colocado na frente da palavra que dá o nome a leguminosa por 99,9% (estimativa pessoal) dos produtores daqui. A minha produção do soja; o meu soja, o soja...É sempre assim que eles falam. São variadas as explicações do por que isso ocorre. A mais plausível, acredito, diz que quando começou o cultivo do grão no estado ele era chamado de O feijão soja. E daí o artigo se manteve. Logo que abro a boca e falo A soja o produtor já olha desconfiado. – Essa aí não deve entender de nada...

Percevejo em vagem de soja

Picão preto, uma das daninhas presente nas lavouras

Área de transição em Nova Mutum