"Viagem ao Mato Grosso que produz"

domingo, 17 de fevereiro de 2008

17.02.08 - Cuiabá

17.02.08

Da janela do avião, após agüentar três conexões (Florianópolis – São Paulo – Campo Grande – Cuiabá) que totalizaram quatro horas de vôo – eu, e parte da equipe dois do Rally da Safra 2008, finalmente avistávamos o Cerrado. A vegetação esparsa me chamou a atenção, enquanto lembrava tê-la visto apenas em fotos nos livros de geografia do colégio.

A quantia paga em excesso de bagagem, por causa das 20 caixas, que continham, entre outros objetos, aparelhos de GPS, Walkie-Talkies, testes para conferir eventual transgenia da soja mato-grossense, trenas, não pesava tanto no bolso quanto pesou para a equipe, que teve uma trabalheira daquelas para carregar as caixas, desde o check-in no aeroporto até a chegada no hotel, de onde agora escrevo. Exausta.

Hoje, aqui em Cuiabá, foram feitos os preparativos finais para a expedição que inicia amanhã, quando será dada a largada deste evento que analisa a qualidade e quantidade de soja e milho nas lavouras do Mato Grosso. O Rally, porém, não acontece apenas aqui, no estado governado por Blairo Maggi, um dos maiores sojicultores do mundo, mas se divide em três equipes de doze pessoas cada, por diferentes estados brasileiros com um objetivo: mapear a safra 2007/2008 de grãos.

Acompanhe, então, a partir de amanhã, a minha experiência, de uma quase - jornalista-ainda - estudante, nas estradas tortuosas e esburacadas de Mato Grosso que nos levam as gigantes lavouras de soja.